Dia 15 de Novembro de 2012

 

 

“Sandro” está impaciente a fazer um desenho (o mesmo desenho de sempre) e olha constantemente pelos vidros da porta. Na sala ainda está ele e o “Pedro”, assim como a professora Florbela e a auxiliar Patrícia.

 

“Catarina” chega. “Sandro” fica ainda mais eufórico. Este menino só acalma quando chega a auxiliar Maria João, pessoa pela qual todos os meninos têm muito respeito.

 

Batem à porta da sala, é um individuo do sexo masculino que vem mudar um sistema elétrico. “Cátia” corre em direção a porta e só para quando é chamada a atenção, voltando para o seu lugar e continuando o seu trabalho. “Cátia” acaba o seu desenho e a professora diz-lhe para ir ver o seu horário. A menina faz o que a professora pede e dirige-se ao computador. A professora vai ver o seu horário e repara que não tem computador estipulado para aquele momento, acabando por chamar a menina a atenção para este comportamento. “Cátia” é uma menina que não é autista mas que para ser apoiada a nível educacional e comportamental teve de ser inserida na UEA. Assim sendo, não se importa com mudanças de rotina, chegando até mesmo a gostar. Por este mesmo motivo trocou os recortes por ir a um computador.

 

Ao contrário de “Cátia”, “João Pedro” tem bastante características autistas. Antes do intervalo, acabou o trabalho que estava planificado até então. Assim sendo, a professora perguntou-lhe o que queria fazer. Com alguma dificuldade escolheu um jogo, mas mesmo assim foi complicado quebrar esta simples rotina.

 

É de referir que o "Pedro" demorou muito tempo a realizar as atividades estipuladas no seu horário, distraindo-se com tudo. Como consequência desta atitude, um membro do grupo assumiu uma atitude que rompesse os laços de afetividade que existiam entre eles. Isto de modo a promover o sentimento de responsabilização dos seus atos, objetivando uma atitude progressista numa próxima sessão.