Dia 5 Novembro de 2012

 

O início da "aula"  começa com uma pergunta lançada pela professora ao aluno "Pedro", na qual se pretende saber o que foi feito durante o fim-de-semana. Apercebemo-nos que o objetivo essencial da pergunta passa por se querer treinar a capacidade de memorização, e não pelo interesse em si do que realmente se fez.

 

Após o sucedido demos início a atividade proposta para este dia, a construção de um porta rebuçados que caraterizasse o Halloween. (o grupo já tinha combinado com a respetiva professora o que iria fazer neste dia). Elaborámos uma atividade que fosse exequível por estas seis crianças tendo em conta as suas características. Sendo que esta obrigaria a que todos recortassem e colassem materiais já anteriormente moldados. Todos os meninos conseguiram realizar a atividade, no entanto alguns deles demonstraram mais dificuldades do que outros, o que consequentemente exigiu uma maior intervenção da nossa parte.

 

O “Sandro” teve uma postura de liderança e de autonomia superior aos outros 5 colegas. Conseguindo elaborar o “Morcego Guloso” praticamente sozinho.

 

O “João Pedro”, entusiasmado com a atividade, começou a imitar os desenhos animados que tinha visto durante o fim-de-semana que aludiam ao tema. Em relação à execução da atividade, este não conseguiu manter-se concentrado prejudicando assim o seu desempenho.

 

O “Pedro”, não conseguiu realizar a atividade sozinho. Tal como já sabemos este menino carece de atenção constante, o que leva à sua distração persistente no decorrer do que foi proposto.

 

A “Cátia”, fez tudo tal como solicitado e ao seu ritmo. Mas conseguiu.

 

A “Catarina” é um perigo neste tipo de atividades. É uma menina que não tem noção do perigo, (leva a tesoura á boca, salta sem se preocupar se pode vir a acertar com a tesoura em alguém, abre e fecha a tesoura em qualquer direção…). Para que a atividade pudesse ser executada tivemos de assumir uma postura firme e rígida. Custou mas fez-se.

 

O “Afonso”, limitou-se a observar os colegas, embora que não de uma forma concentrada e consciente do que se ia passando a seu redor. É uma criança que se encontra a um nível muito distanciado dos restantes colegas, sendo que o seu grau de autonomia é nulo. Ajudamo-lo a fazer toda a atividade.

 

Na segunda parte da aula os meninos que não acabaram recomeçam a atividade. O "Pedro" chama-nos para "ler" a história da Carochinha. (o objetivo do "Pedro" é conseguir "manipular" alguém ao ponto de essa pessoa ser apenas "propriedade sua, isto devido às falhas de carência a que este é sujeito no seu dia-a-dia)

 

Enquanto isto o "Sandro" desenha pela 4 (quarta) vez consecutiva o mesmo desenho... (a casa, a garagem, a árvore de natal, a flor, o sol e a nuvem, o "Sandro" e o seu pai.). A "Cátia" tenta desenhar flores no entanto não consegue e deixa o trabalho solicitado por acabar. O "Afonso" como já é habitual está no seu canto a brincar com os dedos (estereotipias).