Dia 8 de Novembro de 2012
No intervalo, os alunos da Unidade comem o seu lanche todos juntos sentados num banco do espaço exterior. Posteriormente, à medida que vão acabando de comer vão brincar como os outros meninos. No entanto, estes não se juntam, fazem as suas brincadeiras entre os meninos da UEA, ou então brincam sozinhos. Nota-se alguma entreajuda e preocupação entre os meninos da UEA. Nem todos têm tempo para ir brincar. Alguns demoram mais a comer que outros e os que não conseguem acabar a tempo, tem de ir para a sala sem brincar.
“Afonso” é dos meninos que mais demora nesta refeição. Assim como o “João” “Pedro” e “Catarina”. “Cátia”, “Pedro” e “Sandro” são os mais rápidos e os que aproveitam mais esta hora de descontração.
Ao tocar a campainha para a entrada, os alunos do ensino regular correm para as aulas. Os meninos da UEA juntam-se numa espécie de quadrado desenhado no chão e batem os pés. O primeiro a chegar é Sandro que gosta muito de liderar e é o mais autónomo. Depois, um após outro, todos se juntam e batem os pés. Quem visualiza esta situação numa primeira vez, pensa que isto possa ser uma espécie de ritual para todos se juntarem e irem para a sala. No entanto, após uma conversa informal com uma das auxiliares verificamos que esta situação começou porque as auxiliares lhes diziam para sacudir os pés quando tocava a campainha. Ao longo do tempo as crianças foram associando o toque da campainha ao facto de terem de sacudir os pés e após a repetição deste ato variadas vezes, conseguiram autonomamente realizar esta situação.
Quando entram na sala, todos têm de lavar as mãos e ir a casa de banho. De seguida vão aos seus horários individuais e prosseguem com a execução dos seus trabalhos previamente planificados.